Confira os detalhes das vacinas CoronaVac, do Instituto Butantã, e Oxford, da Astra Zeneca, que foram aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial para imunizar os brasileiros contra a Covid-19.
CoronaVac
Produzida pelo Instituto Butantã, a vacina teve seus estudos clínicos iniciados em julho de 2020. Uma de suas peculiaridades é que ela foi utilizada em mais de 13 mil voluntários, todos eles profissionais da área da saúde.
A tecnologia utilizada na CoronaVac é de vírus inativado, quando o vírus é cultivado e multiplicado em uma cultura de vírus e depois inativada por meio de calor ou produto químico. Ao ser administrada nos indivíduos ocorre a produção de anticorpos necessários no combate à doença.
A eficiência e a imunidade de rebanho só será alcançada a longo prazo. Por isso, a vacinação tem que ser coordenada de forma coletiva. Quanto mais pessoas vacinadas, menor será a circulação do vírus e, consequentemente, menor o número de casos moderados e graves, desafogando o sistema de saúde.
A população que não pode tomar a vacina, neste momento, como gestantes e menores de 18 anos, ficará mais protegida devido à diminuição da circulação do vírus.
Os resultados dos estudos mostraram que a eficácia em casos graves e moderados é de 100%. Já em casos leves, de 78%, e muito leves 50,38%. A vacina será administrada em duas doses, com intervalo de 14 a 28 dias.
Oxford (Astra Zeneca)
O imunobiológico da Oxford-Fiocruz é uma vacina recombinante, baseada em um vetor viral (adenovírus) não replicativo e contendo informação genética para a expressão da proteína S (Spike) do Sars-CoV-2 no paciente que recebeu a vacina.
A vacina é administrada com intervalo de 4 a 12 semanas entre as doses, e sua eficácia é de 62%.
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