Os vírus mudam constantemente por meio de mutações e novas variantes de um vírus devem surgir com o tempo. As variantes podem surgir e desaparecem, às vezes, elas surgem e persistem.
O SARS – Cov-2, um coronavírus que causa a Covid-19 tem suas variantes documentadas globalmente. Estes estudos ajudam os cientistas a entender como as mudanças do vírus podem afetar a forma como ele se espalha e o que acontece com as pessoas infectadas por ele.
Múltiplas variantes do vírus estão se espalhando globalmente, a saber, a identificada no Reino Unido – B.1.1.7 – no outono de 2020. Essa variante se espalha mais fácil e mais rapidamente que as outras.
Na África do Sul foi identificada uma outra variante – B.1.351 – e no Brasil surgiu a variante P.1, identificada pela primeira vez em viajantes brasileiros testados de rotina em um aeroporto no Japão, em janeiro de 2021.
Esse cenário contribuiu para as incertezas quanto a máscara facial (não EPI) para a população em geral deve ser adotada e se o uso de dupla máscara confere maior proteção.
Embora difundido na mídia, o uso de dupla máscara não tem respaldo científico, até o momento, que confira maior proteção. O uso de máscaras tipo respirador – N 95 – continua sendo desencorajado pela comunidade científica para a população em geral, sendo recomendado, pela iminência de escassez, seu uso exclusivo por parte dos profissionais de saúde.
O CDC, em uma publicação de 10 de fevereiro de 2021, oferece recomendações de como melhorar a forma como a máscara o protege.
Clique aqui para conferir algumas dicas importantes sobre a escolha e uso correto da máscara!